Arguição heroica
Mario Quintana
Na antiguidade, quando o micro-ondas não existia, havia eu
“Senhorita da Juventude”. Agora sei... a vida é rápida, décadas
passadas ganhava maçãs, agora escrevo um poema do que foi e sempre
será minha paixão:
Sobre o fogaréu lutei,
Minha inimiga era a censura.
Agora, vejo um terno e gravata na cobertura
Roubando rios que poderiam desaguar na educação.
Eloquente é a plateia que bate o “cabeção”.
Heróis da sala de aula,
O que será de vocês?
Não esqueçam o fogaréu dos sonhos.
Por ter sido contraordem, fui torturada;
Atualmente, vejo a tortura na sala de aula.
Na autoestrada perdida
De um sistema obscuro e tranquilo da vida.
Senhores heróis,
A assembleia de futuros pensantes
Clamam por ajuda.
O que será deles?
Não esqueçam o fogaréu dos sonhos.
Fogaréu dos sonhos? (vocês se perguntam)
São ideias dos educadores heróis,
Amantes da educação
Com um contêiner de mudanças que
Na regência atuam.
Abençoo os que creem e veem
Na educação o futuro da nação.
Heróis da sala de aula,
O que será de vocês?
Lutem e não esqueçam o fogaréu dos sonhos!
Por Simone Ribeiro