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Escritora Simone Ribeiro
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
Arguição heroica
Mario Quintana
Na antiguidade, quando o micro-ondas não existia, havia eu
“Senhorita da Juventude”. Agora sei... a vida é rápida, décadas
passadas ganhava maçãs, agora escrevo um poema do que foi e sempre
será minha paixão:
Sobre o fogaréu lutei,
Minha inimiga era a censura.
Agora, vejo um terno e gravata na cobertura
Roubando rios que poderiam desaguar na educação.
Eloquente é a plateia que bate o “cabeção”.
Heróis da sala de aula,
O que será de vocês?
Não esqueçam o fogaréu dos sonhos.
Por ter sido contraordem, fui torturada;
Atualmente, vejo a tortura na sala de aula.
Na autoestrada perdida
De um sistema obscuro e tranquilo da vida.
Senhores heróis,
A assembleia de futuros pensantes
Clamam por ajuda.
O que será deles?
Não esqueçam o fogaréu dos sonhos.
Fogaréu dos sonhos? (vocês se perguntam)
São ideias dos educadores heróis,
Amantes da educação
Com um contêiner de mudanças que
Na regência atuam.
Abençoo os que creem e veem
Na educação o futuro da nação.
Heróis da sala de aula,
O que será de vocês?
Lutem e não esqueçam o fogaréu dos sonhos!
Por Simone Ribeiro
sábado, 7 de novembro de 2015
Sobrado do Machado de Assis
A flor de Assis
Menino carioca da gema brasileira.
As bibliotecas, ele as devoravam vorazmente.
Dos pés descalços à eternidade,
Autor eterno da mocidade,
Apaixonou-se, viveu o amor, casou
E nas ruas do Cosme Velho passeava com sua flor.
A flor da vida dele,
Ela que um dia o deixou,
Murchou e com ela o levou.
Em pleno mal do século,
Não foi a tuberculose que o pegou;
Mas sim, foi por amor a flor que morreu e em vida o deixou.
Por Simone Ribeiro
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
Não há saída?
Quando não há amor,
Quando não tem virtude.
O que é mundo vago?
Que não há loucura!
Tentei, meu Deus!
Porque não tem derrota sentida,
E sim corrompida.
Na vida, há momentos
Que a tristeza domina,
Mesmo quando ela presenteia.
Explica-me, mundo vago!
Qual o motivo de nunca está feliz?
O que você quer?
Um pouco mais do que já tem?
Ganância...
Sim, mundo vago
Você é dominado por ela
E está cego!
Não consegue compreender
A dor alheia
Só tem olhos para si mesmo.
Não insista, mundo vago!
Não procure compreensão,
Onde ninguém consegue
Compreender a si próprio.
A SAÍDA, a resposta, você só achará
Na sensatez de Deus!!!!!!
Por Simone Ribeiro
Antissocial:
Tolice ou paz?
Ser antissocial trouxe-me paz e solidão. Desde que me conheço por
gente pensante eu sonho acordada, um coma de palavras sem estar numa
cama de hospital, as palavras escritas foram o remédio para curar
meu distúrbio, irei explicar...
Após escrever o manuscrito “O último romântico” as incertezas
tomaram conta de minha mente: caso uma editora aceitasse minhas
palavras confusas em cento e várias páginas, eu me tornaria uma
figura pública. Figura pública, pessoa social, carismática e
simpática; como ser inseguro eu não me sentia bem com esses
substantivos e adjetivos. Nunca fui boa em conversas, sou tímida,
não aparento por ter uma aparência rebelde. Porém perco as frases
ensaiadas por monossilabas, facilmente me perco nos olhares alheios
e, por isso, acho que só me “dou bem” nas palavras solitárias.
Na minha opinião, ás vezes devemos ser antissociais para encontrar
a paz interior; sabe... aquele lance de olhar para a parede do quarto
e pensar no dia, assistir um filme e pensar na vida, ler um livro e
sonhar mentalmente e; jogar videogame e entrar de cabeça na história
por esquecer um dia de caos. Nessa paz eu estive por vários anos como a frase acima do seriado "Supernatural",
mas ser assim pode se tornar sinônimo de tolice e até o Dean Winchester saberia disso se não tivesse que combater monstros.
Para mim ser tola não é novidade, mas após aceitar a realidade de
que sim eu lançarei um livro e se quero ter frutos de tal ato
oriundo das palavras, eu não poderia ser mais a mulher estranha e
antissocial. O ser humano é feito de relacionamentos e o isolamento
continuo só traz sentimentos frios. Mas mesmo sendo antissocial eu
nunca fui fria! Pelo contrário, eu sentia mais do que qualquer outra
pessoa falante e ativa socialmente. A observação se torna
sabedoria, sabedoria a qual aprendi com minha querida avó Maria, ela
sempre falava da sabedoria e, eu agradeço aos céus pela lição.
Minha avó era amavelmente rude e repleta de sabedoria, te amo vó. A
tolice vem em noites chuvosas de lembranças das pessoas que gostamos
e amamos, por mais que eu tentei ser antissocial eu sentia um certo
vazio acompanhado de um choro.
O isolamento em certos períodos é preciso, entrementes o isolamento
continuo é tolice ou a certeza de um tipo de depressão.
O mundão não é fácil, por isso temos que equilibrar os momentos de
solidão com os momentos sociais. Agora estou online, divulgando o lançamento de meu livro e me sentindo amada
e viva por ter pessoas boas comigo, mesmo as tais estando distantes.
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